22 de out. de 2017

Premium e seus surpreendentes neo zelandeses



No Brasil quando falamos de vinhos da Nova Zelândia temos uma certeza: O padrão de qualidade de seus produtos é sempre muito alto, mas por outro lado o preço não é o que o grande público consumidor está disposto a pagar. A consequência se torna muito previsível com o volume de vendas não sendo grande e seu público cativo ser formado basicamente por conhecedores que dão valor sua alta qualidade, ou de consumidores mais abastados e abertos a novas experiências. A Nova Zelândia entrou na história elaborando vinhos com a francesa Sauvignon Blanc  que se destacaram por serem muito minerais e por terem fruta com um ligeiro dulçor que imediatamente entrou no gosto dos consumidores do mundo inteiro especialmente nos EUA, mas na ocasião  seu baixo custo também foi fundamental com vinhos sendo vendidos na faixa de até USD 10 o ajudou ainda mais na divulgação desta nova região produtora. Com o passar do tempo alguns destes vinhos permaneceram mantendo seu bom custo benefício, mas a maioria incrementaram ainda mais sua qualidade e logicamente seus preços também cresceram . Particularmente os Sauvignon Blanc neozelandeses sempre me agradaram mesmo com seu marcado dulçor de fruta que os caracterizava, hoje provando as novas gerações me encanta sua mineralidade pronunciada sem aquelas notas doces, o que os tornam vinhos não tão fáceis para o público em geral, mas uma referência para os apreciadores deste estilo. Mas a coisa não parou por ai pois foram lançados maravilhosos Pinot Noir que em minha modesta opinião se rivalizam com bons  Borgonhas, e mais recentemente alguns Syrah que certamente farão história. Nesta semana que passou tive o privilegio de ser convidado para um evento organizado pela Premium (pioneira desta origem e detentora do maior número de rótulos neozelandeses no Brasil) que teve o objetivo de anunciar algumas mudanças no portfólio devido a chegada de novas safras e produtores. A apresentação ficou a cargo do competente Jorge Lucki que recentemente fez uma ampla viagem pela Nova Zelândia e dividiu conosco suas experiências.
Algumas informações que achei interessante reproduzir para vocês: O País exporta 86% dos vinhos que produz, sendo seus principais importadores USA 29%, Reino Unido 24% , Austrália 22%, China 7% .
A Nova Zelândia possui 37 mil hectares plantados com vinhedos dos quais 22 m só de Savignon Blanc. As brancas representam 78% da área plantada.

Vinhos provados

Na prova guiada por Jorge Lucki:

- Hunter’s Kaho Roa Sauv Blanc 2016 - R$ 216 (Novo)

- Ata Rangi Sauv Blanc 2016 - R$ 227 ( Novo)

- Trinity Hill Homage Syrah 2014 - R$ 1.023


- Ostler Carolines Pinot Noir 2015 - R$ 284

- Burn Cottage Pinot Noir 2015 - R$ 682  

- Rippon Mature Vine Pinot Noir 2013 - R$ 546

Um painel de altíssima que mostrou o grande potencial dos vinhos neo zelandeses,  mas devo admitir que meu coração ficou com os dois últimos, especialmente  do Burn Cottage, sensacional

Outros vinhos provados:


- Burn Cottage Moonliht Pinot Noir 2015 – R$ 500
- Rippon Mature Vine Riesling 2015 – R$ 306
- Rippon Mature Vine Gewustraminer 2015 – R$ 306
- Osler Blue House Pinot Noir 2015 – R$ 284
- Pegasus Bay Riesling 2012 – R$ 343
- Espumante Hunter’sMiru Miru Reserve 2010 - R$ 256
- Ata Rangi Pinot Noir 2015 – R$ 682
- Clearview Sauv Blanc Reserve 2014 – R$ 300
- Clearview Chardonnay Reserve 2014 – R$ 511
- Fallen Angel Sauv Blanc 2016 – R$ 284
- Fallen Angel Riesling 2016 – R$ 2016 – R$ 250

Por aqui devo destacar o surpreendente espumante Hunter’s, o Ata Rangi Pinot Noir, o Clearview Chardonnay, e o Fallen Angel Sauv Blanc.
 Parabéns a Premium pela magnífica seleção de produtores e por continuar apostado suas fichas nesta pouco divulgada origem.


Premium: Site - www.premiumwines.com.br – Fone (011) 2574 8303

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