27 de nov. de 2017

Vinhos do Tejo cada vez mais surpreendentes


Diogo Campilho e Water Tommasi


Como jornalistas especializados temos sempre ótimas oportunidades de provar grandes vinhos e boas origens, mas é claro que é impossível ter acesso a aquelas menos conhecidas. De Portugal, participamos de muitos eventos dos vinhos do Douro, e do Alentejo que se mostram mais ativos na divulgação de seus produtos. No caso específico do Tejo até poucos anos atrás, só conhecia os vinhos de alguns produtores mais tradicionais, como a Quinta da Alorna, a Casa Cadaval. No inicio de 2015 fiz um post sobre a agradável experiência que tive em provar diversos vinhos do Tejo (até 2009 conhecido como Ribatejo), a surpresa foi ainda maior em Abril deste ano em nova investida da CVR Tejo. Lembro que me animei tanto com a  ótima relação custo benefício que acabei comprando duas caixas de vinhos de dois produtores diferentes para minha adega. Na semana passada tive a oportunidade de provar os vinhos de Diogo Campilho e sua também tradicional Quinta da Lagoalva de Cima

O jovem e dinâmico Diogo além de proprietário também atua como enólogo da empresa que conta com 45 hectares de vinhedos espalhados por diversos terroir do Tejo, e atualmente produz 350 mil garrafas ano das quais metade ficam no mercado interno e 50% são exportadas, sendo USA, Suíça França, Dinamarca e Brasil seus principais compradores. Durante o jantar por conta da passagem de Diogo pelo Brasil degustamos os seguintes vinhos: Lagoalva Rosado 2016 – R$ 104, Barrel Selection Branco 2014 – R$ 248, Lagoalva Tinto 2015 – R$ 67, Quinta da Lagoalva Vinha da Avó 2013 – R$ 147, Lagoalva de Cima 2012 – R$ 163, Dona Isabel Juliana 2012 – R$ 478, e Quinta da Lagoalva Late Harvest 2014 – R$ 318. Com base nos exemplares provados posso afirmar que esta vinícola possui vinhos para todos os gostos e estilos. Vamos aos que mais me agradaram:

Barrel Selection Branco 2014  - Um elegante Sauvignon Blanc com curta passagem por barrica que lhe deu complexidade olfativa sem lhe tirar o frescor e mineralidade da boca.


Quinta da Lagoalva Vinha da Avó 2013 – Um fresco e delicioso corte de Syrah e Touriga Nacional  que gostaria de indicar aos apreciadores dos vinhos naturais sem passagem por madeira. Muita fruta negra fresca e toque de grafite marcam este vinho.

Lagoalva de Cima  2012 – Um varietal da uva Syrah, um vinho amplo, complexo, e com perfeito balanço de boca que o tornam elegante e fácil de beber.


Dona Isabel Juliana 2012 – Um corte de Afrocheiro,Tannat, Syrah e Alicante Bouchet . Um vinho mais dentro do estilo novo mundo, com generosidade de frutas no nariz, grande estrutura de boca mas com bom balanço entre álcool, taninos e acidez.

Os vinhos da Quinta da Lagoalva são importados para o Brasil pela conceituada importadora Mistral. Aproveitem, pois os vinhos ainda devem estar em promoção por mais alguns dias


Mistral : Site - www.mistral.com.br – Fone (011) 3372 3400

Nenhum comentário:

Postar um comentário